terça-feira, 31 de maio de 2011

A Teoria da Administração Científica

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=-cga8SGbJlE&feature=related
   
               A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
                 Taylor podia ser visto como:
- experimentador e pesquisador;
- autor e divulgador de experimentos;
- formador de uma equipe e linha de pensamento.
                Taylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho, por meio da aplicação de ‘métodos científicos’ a muitas empresas norte-americanas. Não possuía treinamento em administração e se baseava somente nas suas observações sobre o que deveria ser feito.
Para Taylor, cada operário produzia um terço do que poderia produzir chamando o processo de ‘vadiagem sistemática’, e a justificou da seguinte forma:
- os trabalhadores acreditavam que trabalhando mais depressa, outros trabalhadores perderiam o emprego;
- os sistemas administrativos falhos da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente para proteger seus próprios interesses;
- métodos de trabalhos empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores (regra do polegar).
                Taylor se caracterizou pelos cinco aspectos seguintes:
- análise do trabalho;
- padronização das ferramentas;
- seleção e treinamento dos trabalhadores;
- supervisão e planejamento;
- pagamento por produção.
Os princípios da Administração Científica de Taylor
                Taylor identificou as seguintes características da administração científica:
- ciência em lugar de empirismo;
- harmonia em vez de discórdia;
- cooperação, não individualismo;
- máxima produção e não restrição de produção;
- desenvolvimento de cada homem para a sua máxima eficiência e prosperidade.
                Taylor descreveu o que denominou de quatro princípios básicos da administração científica:
- desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários;
- estabelecimento de processo científico de seleção e treinamento do operário;
- cooperação entre as gerências e os operários;
- divisão do trabalho dos operários em função da sua especialização.
Henry Ford (1863-1947) foi um dos seguidores de Taylor, era um grande empresário com visão prática. Seus princípios eram:
- produtividade (máxima produção num período);
- intensificação (giro capital com mínima imobilização do mesmo);
- economicidade (mínimo matéria-prima);
Henry Ford se alicerçou na produção em massa, em série e em cadeia contínua; no pagamento de altos salários e na fixação de preços mínimos para os bens produzidos. Cirou um alinha de montagem onde produzia 1 carro a cada 84 minutos.

Críticas ao Sistema de Taylor

                As críticas ao sistema de Taylor, pode ser resumida em dois grupos:
-mecanização: que desestimula a iniciativa pessoal do operário, tornando-o ‘parte da máquina’, não considerando os seus aspectos psicossociais;
- esgotamento físico: frequente da ânsia em realizar mais do que previsto, para aumentar pagamento.
                Como consequência, este sistema tende a:
- especializar demasiadamente a produção do operário, tornando-o apêndice da máquina;
- destruir a iniciativa própria e relacionamento interpessoal;
- atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários.
É de grande importância o estudo das Teorias da Administração Científica, pois embora alguns métodos sejam extremamente desumanos, vários deles nos servem como base para novos métodos de administração dos dias atuais.
              Foi colocado o vídeo da teoria científica no blog pois demonstra como era o trabalho na era do Taylorismo.

1 comentário:

  1. Prezados alunos
    Estive no seu blog, gostei bastante dos textos. Sugiro que ordenem as postagens segundo a linha de tempo das Teorias da Administração. Outra recomendação é manter atualizado o site. No mais, fizeram até aqui um bom trabalho. Prof. Wilton Rezende de Freitas

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