domingo, 5 de junho de 2011

Escola Comportamentalista

Introdução

Também denominada Novas Relações Humanas, a Escola Comportamentalista estabelece criticas a teoria Clássica e a rigidez existente na Burocracia.
Valoriza o comportamento do individuo, e a sua facilidade de se adaptar às diferentes situações durante a execução do trabalho.

A Teoria de Lewin
Estuda pequenos grupos enfatizando a coesão grupal, padrões grupais, motivação, participação, processo decisório, produtividade, tensões, estilos de lideranças e etc. sendo esses grupos compostos com um número restrito de pessoas
Os fatores que determinam a formação de grupos se apóiam na idéia de consenso interpessoal.Veja os seguintes determinantes:

1.      Interação: relacionamento com outras pessoas;
2.      Localização: proximidade necessária para as pessoas se interagirem;
3.      Interesse comum: força motivadora;
4.      Tamanho: quantidade de pessoas que possibilitam a interação e estabilidade;
5.      Comunicação: processos de informação fundamentais;

A Motivação Humana

É o direcionamento, é a persistência  numa ação, é o motivo que gera uma ação.
Em 1982, Mitchell definiu algumas características básicas do processo de motivação, sendo ela caracterizada por:
1.      ser definida como um fenômeno individual: deve ser definida pelo gestor em relação ao individuo, sem uma regra geral;
2.      ser intencional: o gestor deve exercer essa motivação de forma sistemática e diária;
3.      ser multifacetada: baseada no estimulo e na escolha do comportamento;
4.      ser propositada em predizer o comportamento: a motivação são as forças internas associadas às externas que influenciam as ações de um individuo.


Motivações Intrínsecas e extrínsecas


As motivações intrínsecas são recompensas psicológicas, recebimento de um reconhecimento e ser tratado de uma maneira considerável. Já a motivação extrínseca são incentivos externos, recompensas tangíveis: como salários, benefícios, seguros de vida, promoções entre outros. A teoria motivacional é influenciada por várias teorias diferentes:
  1. Teoria de hierarquia de Maslow: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades de auto estima e necessidades de auto-realização;
  2. Teoria de ERC de Alderfer: necessidades de existência(E), necessidades de relacionamento(R), necessidades de crescimento(C);
  3. Teoria de Dois Fatores de Herzberg: fatores higiênicos, fatores motivadores;
  4. Teoria da Realização de McClelland: necessidade de realização, necessidade de afiliação, necessidade de poder;

E a teoria de processos é influenciada por:
  1. Teoria de expectação de Vroom: valência, expectativa e instrumentalidade.
  2. Teoria de equidade de Stacy Adams: concentra-se no sentimento do individuo.


Teoria X e Teoria Y:

Tendo como maior colaborador McGregor, se baseava na idéia de que “toda decisão administrativa tem conseqüências sobre o comportamento dos indivíduos...”
Definiu que a Teoria X é tradicional, mecanicista, pragmáticas e apresenta as seguintes pressuposições:
  1. os indivíduos comum são preguiçosos e indolentes;
  2. os indivíduos não tem o desejo de responsabilidade;
  3. os indivíduos tem pouca capacidade de criatividade
  4. a motivação ocorre em níveis fisiológicos e de segurança;
  5. os indivíduos devem ser obrigados a seguir o objetivo organizacional.

Definiu também a Teoria Y. Dentro dessa teoria encontramos alguns fatores primordiais para a sua existência, são eles:
  1. Trabalho em condições favoráveis;
  2. Responsabilidade;
  3. Capacidade de criatividade;
  4. Motivação em níveis de necessidades sociais;
  5. As pessoas produzem mais desde que adequadamente motivadas;


Conclusão:

A Teoria X é baseada em um modelo mais incisivo e impessoal, aonde o individuo é taxado e avaliado como um todo. Já na Teoria Y cada caso é interpretado de forma mais individual, levando em conta fatores externos, incontroláveis (natureza, sociedade) e a responsabilidade do gestor é colocada a prova.


Com o filme Gladiador mostra que cada obstáculo que aparece vai crescendo uma motivação pessoal. Cada batalha vencida um reconhecimento e assim novos objetivos vão aparecendo para continua a luta.



 Fontes: Teorias da Adminsitração. SILVA, Reinaldo O. da, 2001

Teoria Relações Humanas

Introdução
 Os aspectos mais importantes se concentram no homem e seu grupo social sendo contraria as teorias anteriores. Foi um movimento para sensibilizar gerentes e fazerem crer nas necessidades especificas de cada indivíduo sejam atendidas.

 Os estudos de Hawthorne

 Foram desenvolvidos por Elton Mayo, psicólogo Australiano, e principal expoente da Teoria das Relações Humanas. Revelou por meio de quatro estudos entre 1923 e 1944: 

1. Primeira Fase: Estudo da Iluminação: realizado no inicio do século XX, este estudo viu em três momentos diferentes, que a iluminação alterava a produção dos colaboradores. No PRIMEIRO momento perceberam que quando a iluminação é maior a produção também aumenta, porem esse aumento não se dá de forma direta, ou seja, não necessariamente ao aumentar mais ainda a iluminação a produtividade também aumentará. No SEGUNDO momento conseguiram observar que as variações de luminosidade durante o dia de trabalho, não influenciava diretamente o produto final. No TERCEIRO estágio, descobriram que se as alterações na luminosidade forem controladas, e gradativas, o aumento da produção segue o mesmo fluxo, porém mesmo com a queda da luminosidade até o ápice ser atingido, a produtividade se mantém a mesma. CONCLUSÃO: a luz é uma incentivadora do aumento da produção, mas ele não age mantendo esse aumento de produção;

 2. Segunda Fase: Sala de Montagem de Relés: Separado da força de produção, um grupo foi selecionado, e supervisionado por outro funcionário mais experiente. O experimento consistiu em testar em varias fases os efeitos caudados por pausas controladas, diminuição da carga horária, plano de remuneração e mudança nos métodos de supervisão. CONCLUSÃO: o aumento de intervalos de maneira moderada aumentou a produtividade, a diminuição de um dia na semana de trabalho também resultou efeito favorável, a ampliação do plano de carreira e remuneração e também a, mudança na forma como os gestores agiam geraram conforto e melhor aceitação dos colaboradores, gerando redução da fadiga nos colaboradores estudados. Porém todos esses métodos de incentivo em excesso geram efeito contrario;

 3. Terceira Fase: Programa de Entrevistas: Consiste em um programa de entrevistas, com funcionários de uma grande empresa, pois nos estudos anteriores foi detectado que mudando-se a forma de gerenciar, aumenta-se a produtividade. No final desse estudo, foram descobertos os seguintes aspectos: comportamentos exagerados, liderança informal, preocupações fúteis, insatisfação aos pagamentos, práticas não-formais de punição e produção controlada definida pelos próprios operários (que não produziam o máximo).CONCLUSÃO: foi um estudo polêmico, pois gerou conflito e não gerou tantos resultados confiáveis quanto os seus anteriores;

4. Quarta Fase: Sala de Montagem de Terminais: Separado do resto de produção, um grupo foi selecionado, e colocado em uma sala para q seu trabalho na linha de produção fosse determinado mais corretamente. Foi percebido que uma consciência coletiva foi criada, gerando assim um subgrupo. Todo novo integrante nesse subgrupo reagia de forma às leis informais criadas por ele. Sendo o pagamento feito sobre a produção, os funcionários menos produtivos, seriam demitidos caso algum deles se destacasse e vendesse mais que a cota. Outro detalhe também era que o pagamento aumentava juntamente com a produção do grupo todo. CONCLUSÃO: não adiantaria aumentar os salários, forçando os funcionários a produzir mais, pois a sociedade informal criada por eles não permitiria aumento de produção por incentivo de pagamentos maiores comissionados. O que eles realmente queriam era uma maior segurança e melhores condições de trabalho, e uma separação do coletivo para o individual.

Conclusão

A experiência de Hawthorne conclui alguns aspectos, entre eles:

  1. A motivação dos empregados não era só exercida por fatores externos, havia fatores também psicológicos;
  2. Pausas no trabalho aumentam a produtividade apenas quando estão associadas com outros aspectos;
  3. Relacionamento social e a supervisão também influenciam no aumento da produção;
  4. O surgimento de lideres não-voluntáios era comum em grupos de trabalhos.
  5. A satisfação ou a insatisfação influenciam na execução das tarefas;
  6. Os grupos informais influenciavam mais do que as determinações da organização;
  7. Influenciado pelo social, o individuo exerce sua função de acordo com o senso comum.



Fonte de pesquisa: Teorias da administração, SILVA Reinaldo O. da , 2001


Teoria Burocrática

Introdução

Originou-se na Europa no início do século XX, e veio como complemento às teorias anteriores, enfatizando as leis, os métodos bem definidos, as normas organizacionais, a impessoalidade.

A Burocracia de Weber

A burocracia ideal foi redigida por Weber segundo uma base do modelo clássico, porem em uma vertente mais rígida. Os estudo de Weber procuravam estabelecer estrutura, estabilidade e ordem as organizações por hierarquia definida por regras sistemáticas. Foi criada para oferecer um meio mais eficiente de exercer o trabalho.

Características da Burocracia:
  1. Divisão do Trabalho: cada posição tem claramente definida as responsabilidades e a delegação e autoridade competentes;
  2. Hierarquia de Autoridade: cada posição na hierarquia organizacional tem responsabilidade e deveres bem como privilégios;
  3. Racionalidade: divisão do trabalho de força racional, baseada nas qualidades técnicas do individuo, as promoções são baseadas no sistema da meritocracia, acentuando assim ainda mais o individualismo;
  4. Regras e Padrões: as decisões são norteadas por regra, disciplina e controle, esta conduta se aplica tanto aos indivíduos quanto aos clientes;
  5. Compromisso Profissional: o administrador tem o compromisso de fazer a empresa crescer, mas não se dedica além do seu horário, nem faz disso uma meta pessoal;
  6. Registros Escritos: são elaborados para detalhamento das transações da organização, de maneira formal e impessoal;
  7. Impessoalidade: as regras e os procedimentos são aplicados de modo uniforme e imparcial.


Teoria da autoridade

É o sistema de controle social, definindo autoridade com confronto entre poder e persuasão:

  1. Poder: e a probabilidade do individuo executar sua vontade apesar das resistências opostas. É definido mediante a ameaças, manipulações e coações para obter o controle da situação;
  2. Persuasão: capacidade do individuo influenciar, mediante ação, lógica, argumentação, a decisão de outros.
  3. Para Weber, a essência da autoridade e que as ordens e decisões são obedecidas voluntariamente, porque as fontes de onde elas emanam são consideradas legitimas. Autoridade repousa no cargo e não na pessoa que o ocupa.

Tipos de autoridade:

  1. Tradicional: resultante de uma ordem social baseada na tradição cultural, na herança, tipo de autoridade presente nas tribos, clãs, famílias;
  2. Carismática: tipo de autoridade resultante de uma admiração direcionada ao líder, definida pelas características deste líder. Comum em seitas, e grupos religiosos;
  3. Racional: baseado na meritocracia com traços impessoais, técnicos e racionais. Comum no exercito e na administração pública.

As funções da burocracia

São elas:

  1. Especialização: objetiva o crescimento da produtividade, gerando indiretamente o crescimento profissional do indivíduo;
  2. Estrutura: objetiva dar forma à organização e gerar um relacionamento lógico de atividades;
  3. Previsibilidade: objetiva a estabilidade por meio de regras e estruturação;
  4. Racionalidade: estabelece julgamento de acordo com o objetivo conforme as regras erais, sem levar em conta o indivíduo em si;
  5. Democracia: objetiva estabelecer a eqüidade entre os indivíduos para uma disputa mais justa em busca do profissional.

Criticas á Burocracia

As criticas se baseiam no fato de que teorizar é diferente de colocar em pratica, adaptação dos métodos burocráticos e difícil e as rápidas mudanças no modo de agir dos colaboradores e difícil de ser aplicada.
O excesso de regras e procedimentos, o boicote da pro atividade e da iniciativa, a demora nas resoluções de problemas, excesso de papelada, as relações impessoais são as principais criticas sofridas por esse modelo.



Reportagem do Jornal Hoje fala pouco sobre a Burocracia no Brasil.


Fonte de pesquisa: teorias da administração, SILVA  Reinaldo o. da , 2001

Teoria Clássica

Introdução

É um estudo que explica o desenvolvimento da administração e analisa suas forças e fraquezas, se caracteriza pela estrutura organizacional e busca o máximo pela eficiência.

Henri Fayol

Nascido em 1841, na França, Fayol se destacou como principal expoente da administração em sua época, desenvolvendo premissas estudadas até hoje. Na metade do século XIX, Fayol era apenas um engenheiro, mas mesmo  desenvolvendo uma função relativamente simples, destacou-se e foi sendo promovido. Passou de gerente de minas a diretor-geral da empresa em que trabalhou a vida inteira. Na própria definição de Fayol, essa teoria é composta de “uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”. Ele observou que grande parte dos administradores teorizava, mas na prática existiam muitas contradições e poucas reflexões sistemáticas. Reforçou ainda que a administração teria de ser aplicada em qualquer área: comercial, industrial, política, militar e etc.

Com base em suas pesquisas, Fayol ajudou a criar métodos de estudo administrativos, pois acreditava que a administração não deveria ser uma ferramenta empírica, e sim um processo cientifico baseado em dados e não apenas no que foi aprendido ao longo da vida.
Qualidades básicas do gestor segundo Fayol:
  1. Qualidades Físicas: saúde, vigor;
  2. Qualidades Mentais: facilidade em aprender e ensinar, e adaptabilidade;
  3. Qualidades Morais: dignidade, lealdade e responsabilidade;
  4. Educação Geral: conhecimentos gerais, não apenas específicos naquilo que exerce;
  5. Conhecimento Especial: apesar de ser conhecedor de varias áreas, ser especialista e grande conhecedor (técnico, teórico e/ou prático) da área em que atua;
  6. Experiência: conhecer, por experiência e vivência associadas à uma formação cadêmica, funções dentro do ambiente empresarial.

Atividades e Funções exercidas pelo Gestor:

Fayol definiu que as atividades de um gestor nas empresas deveriam ser divididas. São elas:

  1. Atividade Técnica: produção e transformação de produtos e serviços;
  2. Atividade Comercial: compra, venda e permuta;
  3. Atividade Financeira: captação e bom uso do capital;
  4. Atividade de Segurança: prevenção e proteção dos bens e das pessoas;
  5. Atividade Contábil: relacionado com o controle e registro das organizações;
  6. Atividade Administrativa: relacionadas com a integração de toas as operações da organização, as atividades administrativas coordenam e sincronizam as atividades interiores, tendo portanto influência/interferência sobre elas.
 Dentro das Atividades Administrativas, dividem-se funções específicas. Sendo:

    1. Previsão: planejamento;
    2. Organização: disponibilizar recursos e materiais para exercer o plano desenvolvido na previsão
    3. Comando: orientação para os colaboradores afim de atingir o objetivo;
    4. Coordenação: harmonia entre comando e comandado, organização e execução;
    5. Controle: verificação e correção para que a execução esteja de acordo com o planejado e sob as regras estabelecidas no controle.
Os 14 princípios da administração segundo Fayol:


  1. Divisão de Trabalho: é a especialização de um grupo no trabalho para melhor utilizar os recursos humanos disponíveis;
  2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade era para Fayol “o direito de dar ordens e poder para a exata obediência” e responsabilidade envolver ser confiável;
  3. Disciplina: é o esforço comum dos trabalhadores;
  4. Unidade de Comando: os trabalhadores recebem ordens de um “gerente”;
  5. Unidade de Direção: é o foco em um único objetivo organizacional;
  6. Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral: é a prevalência do interesse da organização como um todo sobre o interesse de cada componente da mesma;
  7. Remuneração do Pessoal: pagamento justo com recompensas por desempenho financeiras ou não;
  8. Centralização: é a “diminuição da importância do papel do subordinado” segundo Fayol;
  9. Cadeia Escalar: divisão hierárquica, instigando a administração até nos níveis mais baixos, mesmo que esses se reportem aos superiores;
  10. Ordem: um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar.
  11. Eqüidade: igualdade entre as pessoas;
  12. Estabilidade do Pessoal no Cargo: evita custos adicionais com processos de seleção, e motiva os funcionários a trabalhar melhor;
  13. Iniciativa: os gestores deveriam encorajar a iniciativa do colaborado;
  14. Espírito de Equipe: novamente o gestor deve incentivar a harmonia e a busca do objetivo comum

 Esse video mostra como funciona linha de montagem em Fabrica nos dias atuais.

terça-feira, 31 de maio de 2011

A Teoria da Administração Científica

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=-cga8SGbJlE&feature=related
   
               A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
                 Taylor podia ser visto como:
- experimentador e pesquisador;
- autor e divulgador de experimentos;
- formador de uma equipe e linha de pensamento.
                Taylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho, por meio da aplicação de ‘métodos científicos’ a muitas empresas norte-americanas. Não possuía treinamento em administração e se baseava somente nas suas observações sobre o que deveria ser feito.
Para Taylor, cada operário produzia um terço do que poderia produzir chamando o processo de ‘vadiagem sistemática’, e a justificou da seguinte forma:
- os trabalhadores acreditavam que trabalhando mais depressa, outros trabalhadores perderiam o emprego;
- os sistemas administrativos falhos da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente para proteger seus próprios interesses;
- métodos de trabalhos empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores (regra do polegar).
                Taylor se caracterizou pelos cinco aspectos seguintes:
- análise do trabalho;
- padronização das ferramentas;
- seleção e treinamento dos trabalhadores;
- supervisão e planejamento;
- pagamento por produção.
Os princípios da Administração Científica de Taylor
                Taylor identificou as seguintes características da administração científica:
- ciência em lugar de empirismo;
- harmonia em vez de discórdia;
- cooperação, não individualismo;
- máxima produção e não restrição de produção;
- desenvolvimento de cada homem para a sua máxima eficiência e prosperidade.
                Taylor descreveu o que denominou de quatro princípios básicos da administração científica:
- desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários;
- estabelecimento de processo científico de seleção e treinamento do operário;
- cooperação entre as gerências e os operários;
- divisão do trabalho dos operários em função da sua especialização.
Henry Ford (1863-1947) foi um dos seguidores de Taylor, era um grande empresário com visão prática. Seus princípios eram:
- produtividade (máxima produção num período);
- intensificação (giro capital com mínima imobilização do mesmo);
- economicidade (mínimo matéria-prima);
Henry Ford se alicerçou na produção em massa, em série e em cadeia contínua; no pagamento de altos salários e na fixação de preços mínimos para os bens produzidos. Cirou um alinha de montagem onde produzia 1 carro a cada 84 minutos.

Críticas ao Sistema de Taylor

                As críticas ao sistema de Taylor, pode ser resumida em dois grupos:
-mecanização: que desestimula a iniciativa pessoal do operário, tornando-o ‘parte da máquina’, não considerando os seus aspectos psicossociais;
- esgotamento físico: frequente da ânsia em realizar mais do que previsto, para aumentar pagamento.
                Como consequência, este sistema tende a:
- especializar demasiadamente a produção do operário, tornando-o apêndice da máquina;
- destruir a iniciativa própria e relacionamento interpessoal;
- atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários.
É de grande importância o estudo das Teorias da Administração Científica, pois embora alguns métodos sejam extremamente desumanos, vários deles nos servem como base para novos métodos de administração dos dias atuais.
              Foi colocado o vídeo da teoria científica no blog pois demonstra como era o trabalho na era do Taylorismo.

A Evolução do Pensamento Administrativo

A Administração das Civilizações Antigas

A administração é encontrada em todos os povos, de todos os tempos. Todos os grandes líderes da História foram administradores em seus países, explorações, guerras e gerindo os esforços de outros homens.
Por exemplo, na Suméria se encontra alguns dos documentos mais antigos, de 5000 anos atrás, que constitui práticas de controle administrativo. 

No Egito encontramos grande prova de que o conceito de administração não se originou no século XX, com a construção da pirâmide Quéops, que envolveu o trabalho de mais de 100.000 homens, em 20 anos, utilizando 2.300.000 blocos, onde cada um peava 2,5 toneladas.

A Babilônia, no reinado de Hamurabi as cidades mantiveram a paz e criaram leis para: propriedade pessoal, rural, comércio, negócios, família e trabalho. Estas leis formaram o Código de Hamurabi, que era um pensamento administrativo que vigorou de 2000 a 1700 a.C.   Outro código com pensamentos administrativos da Babilônia é o Código Acadiano de Eshnunna com seus controles de preços e penalidades criminais.
Na China, documentos antigos de Chow  e Mecius indicam Princípios relacionados ao planejamento, organização, direção e controle. Na China também, enfatizou-se a especialização, o ofício era hereditário. Por meio de exames, ocorria seleção científica de trabalhadores para cargos administrativos.
Foi na Grécia que se desenvolveu o governo democrático e método científico.
Com talentos administrativos, os romanos controlaram 50 milhões de pessoas abrangendo um território que se estendia da Grã-Bretanha até a Síria incluindo parte da Europa e o norte da África.
            Moisés foi um líder hebreu e administrador com habilidades de governo, legislação e relações humanas. 

As Primeiras Contribuições Militares

            Ciro, líder militar e governante grego de a. C. possuía pensamento estratégico e de planejamento. Era consciente de especificidade na atribuição de trabalhos e na clareza de instruções. Reconheceu o valor das boas relações humanas com o pessoal, a necessidade de ordem, colocação e uniformidade das ações, necessidade do trabalho em equipe, coordenação e unidade de propósito em sua organização. Foi um dos primeiros a praticar o registro do estudo de movimentos, de layout e manipulação de materiais. Ciro conhecia também os princípios da divisão do trabalho, unidade de direção e ordem, deixando evidente que sabia administrar um exército e país.
            .
A Igreja Católica

            A Igreja Católica é a organização formal mais antiga que se tem notícia. Foi uma herança do Império Romano. Enquanto a fé cristã se espalhava, novas seitas cresciam e surgiam os primeiros indícios de uma teologia jovem diferente. Os líderes reconheciam a necessidade de definição de objetivos, doutrina, conduta cristã e condições para se tornar membro. Resultando em uma grande organização religiosa e uma fonte centralizada de autoridade no Papa.
            Essa organização sofreu com o tempo a luta pela descentralização do poder, originando as igrejas Ocidental e Ortodoxa e mais tarde a Reforma Protestante.

A Administração Medieval

Arsenal de Veneza

            No século XV, Veneza era uma cidade florescente com frota marcante privada. Para fins de defesa, a cidade abriu seu próprio estaleiro, o Arsenal, que era provavelmente a maior instalação industrial do mundo, empregando quase 2000 trabalhadores e cobrindo mais de sessenta acres de terra e água. O propósito do arsenal era: fabricar e montar galeras de guerra, armas e equipamentos; armazenar materiais até a sua utilização; concertar e reequipar navios já manufaturados. Desenvolveram e empregaram uma série de técnicas administrativas que ainda estão em uso atualmente, estas técnicas incluíam Linha de montagem, treinamento de pessoal e sistema de recompensa, RH, padronização, controle contábil, de estoques, de custos e de armazéns. 

Sistema Feudal

No sistema feudal, o rei possuía toda a terra e a dividia parte dela com os nobres, que eram os senhores feudais, em troca de apoio militar e financeiro. Os senhores feudais, por sua vez, permitiam que pessoas de classes inferiores trabalhassem em algumas de suas terras em troca de parte da colheita ou impostos. Não havia mobilidade social, os nobres nunca seriam reis, assim como os servos, nobres. As pessoas nasciam em seus empregos, era hereditário. Essa ausência de mobilidade inspirava pouca motivação individual e falta de interesse dos participantes em fazer a organização funcionar.

Sistema Fabril

                Os servos começaram a aprender atividades em vários ofícios e artesãos. Alguns deles eram capazes de comprar e estabelecer sua liberdade do senhor feudal. Estes artesãos podiam ir para as cidades trabalhar e cobrar por seus serviços. Alguns artesãos começaram a contratar ajudantes e logo se desenvolveu uma organização estruturada, o sistema de ofícios. Os donos das lojas eram os mestres, os que já haviam concluído o aprendizado, mas ainda trabalhavam para os outros, eram considerados jornaleiros e os que aprendiam ara ser jornaleiros, eram os aprendizes.
                Os mestres logo começaram a procurar alguma proteção para si mesmo e para as suas posições vantajosas. Organizaram então poderosas guildas ( Associação de mutualidade formada entre as corporações de mestres, jornaleiros e artesãos). Pouco tempo depois as guildas começaram sofrer declínio. Por causa de três motivos: primeiro, o transporte e comercia fizeram com que os bens fossem comprados em outros locais; segundo, o inicio do uso da energia elétrica e a necessidade de maquinaria mecanizada elevaram as exigências de capital e o terceiro motivo foi que as máquinas criaram novos empregos e novas divisões do trabalho, levando a novas guildas e enfraquecendo as antigas. Estes fatores possibilitaram a mobilidade ascendente de jornaleiros e aprendizes e propiciando a indústria manufatureira.
                A transição de manufatura entre o artesanato e sistemas fabris foi o sistema de indústria caseiro. Em concorrência com o sistema de indústria caseira, sistema fabril começou a tomar forma, considerando a Revolução Industrial e o progresso tecnológico que a define forneceu o meio para uma escala de produção gigantesca.

A Revolução Industrial


Pioneiros dos Estudos da Administração

Adam Smith (1723-1790): Divisão do Trabalho e o controle (A Riqueza das Nações).
Robert Owen (1771-1858): Problemas humanos da industrialização (monitor silencioso).
Charles Babbage (1792-1871): “Máquina de diferença” (1822); “motor analítico” (1833); pesquisa operacional; relação trabalhador x dono da fábrica (participação nos lucros e programas de melhorias).
Daniel McCallum (1815-1878): Administração de ferrovias (superintendente geral).
Henry Poor (1812-1905): sistema (antes de Taylor); reconhecimento (antes de Mayo); liderança (antes de Argyris).

               É de grande importância o estudo da Evolução do Pensamento Administrativo para que possamos compreender que a administração, embora sendo uma profissão relativamente atual, teve marcos na historia de milhares de anos atrás, e com o tempo foi se aperfeiçoando.
                Foi colocado o vídeo da Revolução Industrial no blog pois, explica de um forma objetiva e resumida a ocorrência dessa revolução.

As Organizações e seu Ambiente

Uma organização é definida como duas ou mais pessoas trabalhando juntas, para alcançar um objetivo.
Dentro de uma organização é necessário ordem. Precisa-se dividir o grupo em setores, e proucurar pessoas com habilidades ou conhecimento.
Dentro de uma organização existem os proprietários; empregados; administradores e ambiente físico. No ambiente externo encontram-se os clientes, os competidores, os parceiros, e no ambiente geral, está a tecnologia, os elementos culturais, politicos. Todos interligados. A organização deve se preucupar com todos esses ambientes, pois eles depedem de fornecedores, de parceiros, precisam entender a necessidade de seus clientes. Com essas preucupações a organização tem chance de obter resultados, pois estarão sempre renovando seus pensamentos, buscando a melhor tecnologia, e a melhor estratégia em derrubar seu concorrente.
A Ética

A Ética e a responsabilidade andam juntas, os prícipios morais são obrigatoriamente necessários com o grupo, pois sem ela é impossivel viver dentro de um ambiente de trabalho.
As pessoas agem de modo não ético, por exemplo: pagando propinas, mentindo sobre outras, falsificando documentos. Tentam justificar tal conduta.
- convencendo-se de que o compotamento não é relmente ilegal
- convencendo-se de que o comportamento é realmente do melhor interesse de todos;
- convencendo-se de que ninguém descobriráo que está sendo feito.
                      
Responsabilidade Social

A responsabilidade social da organização tem que se preucupar com os interesses da sociedade.
A organização deve se preocupar com o bem estar social externo e não somente com os lucros.

Estágios

Estagio de empreendimento: no inicio do empreendimento a organização só pensa na sua sobrevivência, é informal e não burocrática.
Estágio de coletividade: a liderança é resolvida, começa a divisão de trabalho.
Estágio de formalização: uso de regras, sistema de controle.
Estágio de elaboração: a burocratização é resolvida, porém é preciso, rever seus conceitos, inovar!

As organizações devem ficar atentas a essas transições, e não ficaram restritas em seu crescimento.
Apesar da forte tendência a considerar-se a realização sobre o enfoque individual, a verdade é que a grande maioria das realizações que ocorrem na sociedade moderna só ocorre porque as pessoas em grupo realizam com um maior sucesso.
A importância de estudarmos as organizações e seu ambiente é pelo fato que sem organização, responsabilidade, honestidade entre um grupo, o ambiente fica cheio de problemas causando intrigas, desmotivação. Nos dias atuais, o mercado procura pessoas, com responsabilidade, com competência, que faz de uma organização eficiente, onde um grupo tem um objetivo comum.